12/03/07

16/11/6006

Há dias assim, em que todos somos peixes e barcos fora de água, num porto qualquer.
Há dias assim, em que por mais estranho que pareça, não conseguimos fazer aquilo que de nós seria esperado.
Há dias assim, dias em que quase aceitamos que a morte nos surpreendeu, doce e serenamente, pela madrugada de um novo dia que nasceu.
Há dias assim, dias que me fazem desejar que morrer possa ser algo como acordar e estar quase tudo igual. Só o mar partiu, nada mais.

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