Porquê? Podes sempre prerguntar porquê. A mim não me incomoda. Já o fiz, também. Porque não estiveste naquele almoço, ou jantar? Porque não constas daquela fotografia onde todos sorriem e ostentam as suas felicidadezinhas. Todos menos tu. Eu estava lá, naquele Natal e tu também mas ficaste de fora. Por que razão te excluiste ou te excluíram daquele momento de fervor e zelo, daquele pequeno altar de família feliz. Voavas, já? Como sempre, voavas acima de todos e de tudo, eras mais do céu do que da terra. E, quando parecia que eras tanto da terra, o rebelde sem causa rumo a uma qualquer perdição, quando tudo o que ocorria era perguntar porquê, tudo o que tu não sabias era responder. Foste a pergunta, essa pergunta. Continuas a ser, um pouco todos os dias, mesmo que o rosto não seja o teu, nem os silêncios.
13 comentários:
Eras más del cielo que de la tierra...
Eras una pregunta.
Me gusta mucho amigo.
Sigues escribiendo las cosas que siento y que yo no puedo poner en letras.
Un abrazo.
e o vento
sempre que sopra
traz-me ainda a tua voz.
..
escuta: agrafa-me a ti: rio curvado na pedra
sou tão palheiro de rosas:
poema fetal:
[ tão sou
Evasão.
Recarregar baterias na varanda do jardim ou na solidão do quartto enquanto saboreia o perfume a canela.
CSD
Passo por aqui para te ler e reler, o que sabe sempre muito bem!
Aproveito para te desejar uma execelente semana.
Beijinhos e até breve.
;O)
- és um fio de facto, te digo.
que não se partiu...
~
o porquê circular nada devolve e um amor assim nunca se dissolve. um abraço.
Olá,
Chegou a atura de eu tirar umas férias :O)))
Entretanto deixei, no meu blog, um “presente” para todos os meus amigos. Espero que gostem!
Tudo de bom para ti.
Beijinhos e até breve.
;O)
E como prometido chegou meu livrinho. Nele, muitos textos constituem histórias reais…Outros pura ficção! Alguns não serão nem uma coisa nem outra. Serão puras divagações, meras alucinações!
O último texto e que dá o nome ao livro é uma história real e dramática.
Uma noite o meu sobrinho Pedro Miguel, foi atropelado e morreu. Ia fazer nove anos na semana seguinte. Tinha marcado um golo no dia anterior…
Nesse momento eu senti tocarem-me no ombro e uma voz a dizer-me:
-Tio, Os Meninos Nunca Morrem
A partir desse momento eu soube que tinha de guardar aquele golo e de lhe oferecer este livro…
Este livro é também de todos vós, meus leitores e amigos virtuais.
Espero que gostem. Grato fica o meu:
Muito Obrigado
Vítor Barros
meu caro, perdi teu mail! e fiquei infeliz. Mas não me questiono, aconteceu. Agora por vezes damos azo aos porquês da vida, sem olhar para a razão de nós. Um abraço
Já estou com saudades...quando é que sai nova postagem?
CSD
tenho uma fotografia para este texto, quando a encontrar, faço um post no novo mundo *
Mais um belíssimo texto, Baudolino.
Obrigada.
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