Há uma muralha entre duas palavras. Entre elas, range todo o espaço sob pressão. Há uma barreira entre duas muralhas feitas por mão humana. Há uma solução para tudo o que se complica, ar a deslizar por entre as fibras de um tecido. Há um cipreste urdido por ódios velhos e cartas sem remetente, venenos a embeber as fibras de um tecido. Há coisas sem sentido que se organizam para que possamos respirar e escrever manifestos. Guerra declarada entre dois rios separados à nascença é obra de demónio sem nome a arrastar-se pela sua própria voz, impotente de palavras.
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