14/10/12

«Nunca», «sempre», «talvez». Palavras que usas com prazer, disparadas, diria eu, sem critério. É antes o teu critério, o de quem não se revê na realidade. A realidade é, sem possibilidade de «talvez». E a realidade «nunca» é «sempre» da mesma forma, o que te agradaria, pelo potencial transgressor que te alimenta o desejo de ser, se não fugisse tudo isso à tua compulsão controladora. És tu e o labirinto de ti, Em cada caminho bloqueado, sentas-te e fazes dele a tua casa. Tens tempo, não queres verdadeiramente encontrar a saída. É uma forma de viver, talvez.

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