Isto explicava um Mestre a discípulos seus ou de outro Mestre qualquer que por ali deambulassem. Exortava-os a combater o mal, vencendo a inércia. Eles anuíam, cansados destas exortações meio enigmáticas e começavam a duvidar do sentido que tudo aquilo faria. Nem a guerra estava à vista, nem havia armas nas mãos. "Ele inverte e perverte provérbios e similares, sem outro critério que um proto-mistério, para parecer sábio. Com isto nos tem reféns de uma sabedoria fátua." E prosseguia: "Agora, não nada mais o filho do peixe, por não passar a água por debaixo de pontes, mas antes as pontes sob as águas."
Segui a exortação: "Em tempo de guerra, limpe-se o Mestre!"
Assim se fez e, livres, os discípulos descansaram todo o tempo que teria sido o da exortação.
Veio a guerra e, sem surpresa, não havia armas, limpas, sujas ou de outro tipo qualquer.
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