Voltou a casa, aos odores do costume, aos ruídos e silêncios que lhe confirmavam que tinha chegado. Deitou-se no sofá, como se quisesse apenas descansar. Não longe dali, alguém partia e levava consigo páginas e páginas de um amor escrito a sangue, de um vermelho muito vivo, indelével. Restava-lhe agora o tempo, tempo para escrever sabe-se lá o quê, talvez a tinta negra, como uma tatuagem.
6 comentários:
Como sempre belos textos.
feliz regresso. Fico contente por poder voltar a ler-te.
Abraço
Escribir con el rojo vivo e indeleble de la sangre...
Tatuarse el alma con las palabras que escribimos y leemos.
Me gusta lo que escribes Bau, amigo.
Interessante contraste entre o vermelho (da vida, da paixão) e o negro (da escrita, da razão?). Regressar é voltar ao ponto de partida mais rico devido aos portos de permeio por onde passámos.
Nuna regressamos efectivamente a 100% . trazemos sempre algo mais na bagagem, não importa se é positivo ou negativo, é sempre algo mais com que aprendemos - tendo rido ou chorado - .
Bem-vindo de novo e o meu sitio ( o meu sofá) está lá á sua espera para o que der e vier ... curioso que desta vez fala sobre o cantinho que todos temos de refugio ... eu cá retornarei sempre que me for possivel , aqui ao seu sofá, onde haverá sempre á minha espera uma prazenteira conversa - ou pelo menos é assim que me sinto ... a visitar um amigo não importando de que planeta é mas sim o que sente e partilha comigo ...
1 sorriso mto luminoso e um bjinho de reconforto ( excepcionalmente)
Lana
Lindíssimo, parabéns!
Olá. As pistas ajudavam mais se soubesse que situações formais eram essas. Existem tantas na minha vida! Que até me pergunto como!
The Arcade five são o máximo, se não gritassem tanto ao tentar cantar... nalgumas músicas estraga um pouco o ambiente. Mas as melodias são fantásticas.
Abraço.
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