E se o tornar-me eu não tivesse de implicar a morte dos meus fantasmas armados até aos dentes, fardados de uma autoridade velha, mas antes a sua desmilitarização?
"A música, o luar e os sonhos são as minhas armas mágicas. Mas por música não deve entender-se só aquela que se toca, senão também aquela que fica por tocar. Por luar, ainda, não se deve supor que se fala só do que vem da lua e faz as árvores grandes perfis; há outro luar, que o mesmo sol não excui, e obscurece em pleno dia, o que as coisas fingem ser. Só os sonhos são sempre o que são. É o lado de nós em que nascemos e em que somos sempre naturais e nossos."
(Fernando Pessoa A Hora do Diabo)
1 comentário:
Até porque fantasmas nunca morrem... procurar outra alternativa válida...
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