Chegam sempre aos sábados. Ou então só os vejo aos sábados, por estar
desatento em outros dias. Ou chegam mesmo aos sábados, pela manhã, quando o
vento não é suficiente para os desviar dali, para lhes dar outras ideias. Tenho
sempre a impressão de que são trazidos para aqui por rotina semanal de pássaro, como ir beber um café à pastelaria, ou comprar o semanário no quiosque. Amanhã, sábado, irei beber um café com eles e, juntos, leremos as notícias e veremos anúncios de cosméticos e de automóveis para compra com crédito vantajoso.
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